quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O garoto, o martelo e os pregos.

Havia um garotinho que tinha mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência que batesse um prego na cerca dos fundos da casa.

No primeiro dia o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém, gradativamente o número foi decrescendo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca. Finalmente chegou o dia, no qual o garoto não perdeu mais o controle sobre o seu gênio.

Ele contou isto a seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por cada dia que ele fosse capaz de controlar seu gênio. Os dias foram passando até que finalmente o garoto pôde contar a seu pai que não havia mais pregos a serem retirados. O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca. Ele disse:

Você fez bem garoto, mas dê uma olhada na cerca. A cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta.

Você pode esfaquear um homem e retirar a faca em seguida, e não importando quantas vezes você diga que sente muito, a ferida continuará ali. Uma ferida verbal é tão má quanto uma física.

Tenha isto em mente antes de se irar contra alguém

Por muitas vezes li esta historia para poder me controlar e cansei de entregar a mesma para muitas pessoas em minha vida
 
abracos e boa semana

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Será mesmo que você é substituível?

Será mesmo que você é substituível?



Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua
equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.



Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.



De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o gestor confuso.



O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.



Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente
falar sobre isso.



Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam
achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.



Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?



Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou
seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.



Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na
hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.



Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi
preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...



O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.



Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em
descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.



Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.



Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:



"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"



Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
(somente fará o seu trabalho)



"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por
não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.
O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Riacho

O Riacho

"Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou: "Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?"
Deus respondeu:

"Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar".
Assim é a vida. As pessoas engatinham nas mudanças. Ficam assustadas com o novo, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força.
É preciso entrar pra valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em Mar.
Se uma pessoa passar a vida toda evitando o novo, também acabará evitando o prazer que o novo oferece. Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, numa mudança de atitude...

O importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e determinação. "


Lendo este texto eu acabei feflectindo sobre este texto e analisando como ele se aplicaria a minha equipe. Muitas vezes temos talentos que por insegurança acabam não indo ate onde podem ir ou ate mesmo nos com medo inconsciente que temos de ver um dos nossos subordinados acabar quebrando a cara não fazemos o papel do riacho. Então vamos deixar fluir sem medo
Boa semana a todos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

As colheres de cabo comprido

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno.
Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca.
O sofrimento era Grande. Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento. 'Eu não compreendo', disse o homem a Deus, 'por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?'
Deus sorriu e respondeu:
'Você não percebeu? É que porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.'
Moral:
Temos três situações que merecem profunda reflexão:
1. Egoísmo: as pessoas no 'inferno' estavam altamente preocupadas com a sua própria
fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;
2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;
3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.
Conclusão:
Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.
O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso;
Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados.
Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.
E, lembre sempre: A alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos.
Autor desconhecido
Luis Carlos Rodrigues

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Como fazer uma equipe totalmente técnica se transformar em uma equipe vencedora de vendas.

Como fazer uma equipe totalmente técnica se transformar em uma equipe vencedora de vendas.



Este foi um grande desafio.

Realmente foi após receber alguns técnicos novos na minha equipe que estava iniciando a arte de vender; recebemos o “presente de grego”, ou seja, alguns técnicos vindos de um outro serviço, estes técnicos já faziam parte da empresa por mais de um ano e abominavam a possibilidade de ter que ofertar um produto ou um serviço, pois eles acreditavam ser diferentes ou então “melhores que todos os outros“ por não terem que vender.

Passado alguns dias, após falar com cada um deles individualmente, não tive resultado então parti para uma nova abordagem, consegui uma sala com refrigerante, salgadinhos e um monte de folhas, algumas notas de R$ 2,00 e R$5,00 coladas na parte de baixo da mesa. Pronto, tudo pronto para... “Mais uma tortura tentando-me convencer a vender” (segundo um dos técnicos). Todos esperavam uma demonstração ou um treinamento de vendas ou até mesmo um sermão do tipo “vamos vender”.

Mas a surpresa veio, fiz uma única pergunta: “O que posso fazer para ajudar vocês a terem um salário mais digno?”. As respostas foram as mais diversas, idéias mirabolantes, desde ir lá e pedir aumento para todos e mostrar que merecia coisa que até eu acreditava, até a promover um aumento de jornada de trabalho, eis que um deles, o que menos esperava, falou “acho que se vender vou ganhar um pouco mais”, e enquanto eles falavam as idéias anotei cada uma delas, falei “bom vamos parar um pouco beber e comer algo” e isso foi exatamente quando falaram sobre vendas que foi a última idéia.

Quando voltamos a falar sobre o assunto, o incrível já tinha acontecido durante o intervalo. Já tinha descartado quase todas as idéias exceto vendas e aumento de jornada, então foi a minha vez, mostrei que se durante o atendimento normal, fosse realizada uma oferta de algum produto para o cliente, eles não estariam fazendo nada além do que já fazem e que se acontecesse de vender ganhariam dinheiro, e que este dinheiro seria insignificante, se eles não se esforçassem nem um pouco, mas se eles se superassem eles poderiam fazer muita diferença em suas vidas. E falei: “olha é simples, nesta sala temos algum dinheiro, pode ser de vocês e se não encontrarem nos próximos minutos outra pessoa encontrará e é assim na vida. Após marcamos treinamento para a equipe e estavam todos lá, um monte de “não vendedores” querendo ser diferente e ganhar dinheiro.

Não encontraram o dinheiro colado na parte de baixo da mesa de reuniões, mas encontraram alguns reais nos seus próximos atendimentos.

Nossa equipe saiu de 20 vendas no mês para 280 e nos próximos meses somente cresceu e cada um deles sabia que o dinheiro estava lá, era só pegar na próxima ligação, acontecia de algumas vezes não alcançarem, mas criavam a ferramenta para a próxima ligação com o não do cliente.

Ver um técnico que em quase 2 anos de empresa nunca tinha vendido nada, te falar que vai poder ter dinheiro para sair com a namorada ou até mesmo para casar, após você ter mostrado pra ele como fazer, esse tipo de retorno não tem preço, a minha auto estima cresceu muito e com ela o sentimento de “eu fiz minha parte e agora vamos chegar longe” não tem como descrever.


Não adianta forçar uma cultura ou obrigar alguém a fazer algo que ele não quer, mas se você fizer a pessoa pensar que ela está fazendo o que quer já está feit,o veja o vídeo abaixo.




uma venda bem feita


Luis Carlos Rodrigues

Ètica Pessoal E ética Corporativa: Limites E Desafios

" Ética Pessoal E ética Corporativa: Limites E Desafios


Atualmente, a palavra “ética” tem se tornado uma “expressão” muito usada no cotidiano das pessoas, nas empresas e nas corporações, pela sua constante exposição pela mídia e pelos impactos promovidos por esta. Mas afinal de contas, o que é a ética a que to



Autores: Julianne O. Capucho e Manoel Flávio Leal



Atualmente, a palavra “ética” tem se tornado uma “expressão” muito usada no cotidiano das pessoas, nas empresas e nas corporações, pela sua constante exposição pela mídia e pelos impactos promovidos por esta. Mas afinal de contas, o que é a ética a que todos se referem? O que é ética corporativa? De que maneira a ética pessoal e a ética corporativa podem se interagir? Buscamos respostas para estas questões para verificarmos se de fato entendemos o que é a ética e quais são algumas maneiras de aplicá-la.



Vivemos em uma sociedade onde temos liberdade de expressão e pensamento. A expressão de um indivíduo pode até ser contida, ao passo que o pensamento não pode ser censurado, pode somente ser influenciado. Tais influências são provenientes do meio onde este indivíduo vive, da sua cultura, da sua educação, da sua interação com a sociedade, e de suas relações interpessoais. A ética adotada pode ser por ele mesmo modificada em razão da mudança de valores e parâmetros que a sustentava, assim sendo, o liberal do passado pode ser o conservador do futuro, e vice-versa. Um fato que é apreciado por mais de um telespectador, dificilmente será interpretado e valorado de forma idêntica por todos eles. Conforme diz o ditado “cada cabeça uma sentença”.



A ética pessoal funciona como uma bússola para um indivíduo, orientando-o a proceder conforme um juízo de valor pré-adotado por ele mesmo. A sua liberdade de pensamento cria no íntimo de sua consciência uma espécie de “laboratório privado”, onde situações passam por análises internas que visam moldar sua concepção sobre um determinado assunto. Este molde é o seu ponto de vista, não necessariamente imutável e definitivo, pois a ética de interpretá-lo vai depender da ótica que o indivíduo estiver adotando. Em se tratando de limites no campo da ética pessoal, podemos citar o respeito que devemos ter à ética adotada pelo próximo, o respeito à dignidade humana e aos princípios de cada cultura. Temos que estar sempre atentos para não invadirmos a liberdade do próximo, pois o que pode estar certo para você pode não estar para o outro.



A ética corporativa por sua vez, abraça a idéia de coletividade. A ética de uma corporação é a maneira de como ela deve proceder em sociedade, e o que a define ou a constrói é a soma das éticas pessoais que a compõem. Sendo assim, a ética corporativa é formada por indivíduos unidos por um fim comum de pensamentos e idéias, que possuem uma mesma concepção no modo de realizá-los, estando sujeitos a “regulamentos” que vão fornecer procedimentos adequados a serem seguidos. A busca pela ética nas empresas também impõe limites: a empresa realmente está adotando uma postura ética ou está apenas fazendo um trabalho de marketing? Poderíamos citar inúmeros exemplos de empresas que ajudam a sociedade nos mais variados programas, mas muitas vezes isso acaba sendo uma simples ação de seu interesse próprio e não um trabalho social. Por outro lado, podemos dizer que algumas empresas de fato apresentam uma boa conduta, estando preocupadas com a disposição correta de resíduos gerados por seus processos produtivos, na verificação de se os produtos que vêm desenvolvendo podem ser nocivos ao ser humano e ao meio ambiente, entre outros. Isso caracteriza corporações que dão exemplos à comunidade e aos seus colaboradores do que é ter uma boa conduta ética. Uma das consequências positivas desta boa conduta, é que essas pessoas, ao incorporarem a imagem correta de ética, estenderão esses conceitos para dentro de suas casas e continuarão dando bons exemplos para a vizinhança próxima. Quando tratamos de corporações éticas, podemos usar o jargão “o exemplo deve vir de cima”. Se os superiores não realizam suas atividades dentro dos padrões morais da sociedade, como eles poderão exigir que seus funcionários façam o mesmo? Este é um dos desafios que as corporações precisam enfrentar. É necessário que os seus superiores sejam exemplos, referências de boa índole, para que desse modo todos os membros da corporação entrem no “espírito ético” da empresa.



WHITAKER coloca como objetivos dos códigos de ética em [1], como podemos “garantir homogeneidade na forma de encaminhar questões específicas” se até hoje existe discriminação entre o alto escalão e o chão de fábrica dentro das empresas? Verdade seja dita, nem todas as censuras aplicadas a um valem para o outro. Enquanto para um uma situação pode ser permitida, para o outro pode significar uma demissão por justa causa. E aonde fica a ética? “Facilitar o desenvolvimento da competitividade saudável entre concorrentes”. Como conseguir isso dentro do capitalismo selvagem que existe hoje? Será que a solidariedade, a gentileza e a cortesia podem ditar regras entre empresas que possuam o mesmo mercado?



Dentro desses conceitos, como definir se uma pessoa é ética? Como definir se uma corporação é ética? O que mencionamos pode criar indivíduos e corporações éticas? A única certeza que podemos ter é a de que uma solução ideal não existe. Não há como criar uma cartilha especificando o que as pessoas devem ou não fazer no âmbito pessoal. Já no âmbito corporativo, podemos tentar realizar algo nesse sentido, com a criação de um “código de ética”, por exemplo. Fica claro que a empresa torna-se ética perante a sociedade com as ações que citamos anteriormente, mas é necessário que as pessoas dentro dela possuam princípios e valores, que respeitem umas as outras e que saibam conviver em harmonia, sabendo separar, através dos príncipios e valores da corporação, o que é certo e o que é errado para o bem de todos que trabalham naquele ambiente. É a interação entre as éticas pessoal e corporativa.



Ficam estas, entre tantas outras questões para serem pensadas e refletidas, a respeito da ética perfeita que se tem em teoria, mas que na prática não funciona da mesma maneira. Os limites e desafios de fato existem, mas há que se buscar uma convergência ética pessoal e corporativa verdadeira para que as empresas não sofram os mesmos “efeitos colaterais” que empresas sofreram no passado."

 RH Portal
 
 
Sera que é possivel ser etico se em um lugar ?
 
Luis Carlos Rodrigues

Quanto perder pode ser ganhar e muito

Após trabalhar muito com uma equipe que não tinha um resultado tão bom, conseguimos um resultado surpreendente, tínhamos superado por 3 meses as metas de qualidade e atendimento. Acabei verificando que um dos pontos fortes desta superação era a amizade e o companheirismo entre os membros da equipe, em dado momento um dos funcionários estava para pedir demissão, então a pergunta era como transformar esta saída em algo positivo para fortalecer a equipe.


1º Identifiquei o motivo real da saída do funcionário

2º Usei empatia, “realmente me importei e me coloquei no lugar” aconselhei e até acabei incentivando este funcionário a pedir seu desligamento, dando a força necessária para conseguir trilhar seu novo caminho.

3º Junto com o funcionário comunicamos o restante da equipe sobre a sua saída e acabamos expondo para o restante da equipe o porquê da saída.



A partir deste momento percebi que a equipe se tornou ainda mais próxima, pois todos tinham a seguinte consciência que se eles continuassem na empresa ou na equipe teriam meu apoio e se tivessem que sair, teria o mesmo tratamento e cada um deles tinha a consciência do quanto era importante para a equipe.



Neste momento aprendi que reter um talento muitas vezes pode ser ótimo, mas dar asas a um grande talento para poder voar e alcançar o seu lugar ao sol pode ajudar muitos outros talentos adormecidos a se desenvolverem.

Luis Carlos Rodrigues